Vamos elevar nosso conhecimento com um pouco de história?
Conhecer o produto é importante tanto para quem vende quanto para quem consome. Principalmente, quando o assunto é lubrificante automotivo.
Já falamos sobre como o lubrificante é essencial e indispensável para o funcionamento de veículos, mas, vale ressaltar, que nenhum maquinário funciona sem ele também. Essa importância é reconhecida desde os primórdios da humanidade, com a construção das primeiras carruagens, trenós e afins.
Claro, não podemos pensar no lubrificante como conhecemos hoje.
Por enquanto, não falamos sobre petróleo, mas sobre gorduras de origem animal que eram inseridas na maioria dos grandes processos produtivos da época.
Você deve estar se perguntando sobre qual época falamos, não é mesmo?
Comecemos com 2600 A.C., no Egito.
Nessa época já contamos com as primeiras evidências sobre o uso de gordura como facilitador da movimentação de blocos e colossos.
A identificação do uso de lubrificantes de origem animal foi reconhecida novamente na Grécia, através de evidências encontradas em rodas e eixos de diversos tipos de transportes. Sem contar, claro, objetos históricos do Império Romano que, também, demonstravam o uso da gordura animal como fonte para lubrificação.
Na Idade Média, a gordura animal era usada, até então, como lubrificante para o funcionamento de moinhos, pontes levadiças, catapultas ou portões de igrejas e castelos. Com a chegada dos primeiros navios Vikings ao litoral europeu, conheceu-se melhor a aplicação do óleo de baleia. Esse óleo, além de ser um excelente lubrificante, também era a principal fonte de energia da época, dado a possibilidade de produção de chama duradoura e inodora.
Com o entendimento maduro sobre as diversas aplicações deste insumo, iniciou-se o que conhecemos hoje como a era das grandes navegações do século XV.
Você deve estar se perguntando: e o petróleo?
Bom… Ele já era conhecido, mas como “óleo de pedra”. A sua extração, até então, era superficial e a comercialização do óleo variava entre composto para tratamento homeopático de doenças respiratórias e engraxe de couro.
A grande revolução começou sem querer…
Visando as variadas aplicações do petróleo, um ex-maquinista conhecido historicamente como Coronel Drake e George Bissell decidiram explorar a terra que é, atualmente, conhecida como sede do primeiro poço de petróleo do mundo, na Pensilvânia, Estados Unidos.
A exaustiva empreitada quase os levou à desistência, mas foi em 1959 que Drake cavou uma fenda a 23 metros de profundidade e, no dia seguinte, viu o fluido escuro manchar a superfície. Depois disso, iniciou-se a “Febre do petróleo” e a verdadeira revolução na indústria de produção.
A gordura animal foi deixada de lado para dar espaço a uma estrutura econômica mundial que abriria portas para os mais diversos segmentos de negócio.
Ainda na aplicação de lubrificantes — sendo o foco da nossa conversa — o petróleo foi usado, inicialmente, sem qualquer tipo de processo de refinamento. Mas não demorou muito para que os estudos fossem desenvolvidos para aprimorar a matéria-prima, principalmente com o intuito de isolar o óleo mineral para ganhar mais viscosidade.
A demanda tornou- se tão grande que, em meados 1930, cientistas alemães já investiam no desenvolvimento de um óleo sintético, tão efetivo quanto o mineral, para suprir a intensa busca que se afunilava com o avanço da Segunda Guerra Mundial.
Claro que os estudos nunca mais pararam e hoje, além do sintético (com compostos aditivos), também contamos com o semissintético. A VORAX investiu em estudos e hoje contamos com uma das melhores fórmulas do mercado em linhas completas que aportam as mais variadas categorias de aplicação.
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